Serviços teve a maior geração de empregos no mês, seguido pela Indústria, Comércio e Construção. O estoque de empregos celetistas ativos contabilizou 47.498.832 vínculos
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o emprego celetista no Brasil apresentou expansão em setembro, com geração positiva de 247.818 postos de trabalho. O resultado decorreu de 2.163.929 admissões e de 1.916.111 desligamentos no mês. Com isso, o total de celetistas ativos contabilizou 47.498.832 vínculos, variação de +0,52% em relação ao estoque do mês anterior. No acumulado do ano (jan/set), o saldo foi de 1.981.557 novos empregos formais e nos últimos 12 meses, esse saldo chegou a 1.839.418 novas vagas.
O saldo de setembro foi positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. Registraram saldos positivos no mês o setor de Serviços (+128.354), Indústria (+59.827), Comércio (+44.622) e Construção (+17.024). Apenas a Agropecuária obteve redução de (-2.004 postos) no mês.
O saldo ficou positivo em todas as 27 Unidades Federativas (UF), com destaque para São Paulo (+561.042, +4,05%), Rio de Janeiro (+19.740, +0,51%) e Pernambuco (+17.851, +1,19%)
Acumulado do ano
Em 2024, o saldo de janeiro a setembro chegou a 1.981.557 novos postos de trabalho, ficando positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e em todas as 27 Unidades da Federação.
No acumulado dos últimos 12 meses (outubro de 2023 a setembro de 2024) o saldo acumulado chegou a 1.839.418 empregos formais, resultado 28,6% maior que o saldo observado no período de outubro de 2022 a setembro de 2023, quando foram gerados 1.430.380 postos no período.
No período de janeiro a setembro, o maior crescimento ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 1.046.511 postos (52,8% do saldo), com destaque para atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (429.220); e administração pública, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (342.854);
A Indústria teve saldo de 405.493 postos de trabalho, com destaque para a fabricação de álcool (17.849); Fabricação de Açúcar em Bruto (16.281) e frigorífico, especificamente Abate de Bovinos. (11.509). A Construção gerou 231.337 postos formais, o Comércio 216.778 empregos e a Agropecuária apresentou saldo positivo de 81.490 postos de trabalho gerados no ano.
As Unidades da Federação com maior saldo no acumulado em 2024 são: São Paulo (+561.042, +4,05%), Minas Gerais (+204.187, +4,28%) e Paraná (+152.898, +4,95%).
Salários
O salário médio real de admissão em setembro foi de R$ 2.158,96, uma redução de R$ 8,25 (-0,38%) em comparação com o valor de agosto (R$ 2.167,21). Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 37,83 (+1,78%. Para os trabalhadores considerados típicos o salário real de admissão foi de R$ 2.191,77 (1,5% mais elevado que o valor médio), enquanto para os trabalhadores não típicos foi de R$ 1.920,46 (11,4% menor que o valor médio).
Os dados do Caged de setembro estão disponíveis no Painel de Informações do Novo Caged https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/assuntos/estatisticas-trabalho e a coletiva pode ser acessada pelo canal do YouTube do MTE.
Fonte: Portal do Ministério do Trabalho e Emprego
https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/noticias-e-conteudo/2024/Outubro/pais-gerou-247-818-vagas-em-setembro-e-acumula-1-981-557-empregos-formais-no-ano
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