A equipe econômica do governo esperar aprovar no Congresso Nacional as propostas para liberação do auxílio emergencial em um período máximo de três semanas. Enquanto membros do governo articulam o projeto no Congresso, técnicos fecham os detalhes necessários sobre quem terá direito as novas parcelas.

 

O que se torna consenso sobre as novas parcelas é a necessidade de reduzir os beneficiários do programa. Atualmente se cogita liberar o benefício a pouco mais de 40 milhões de pessoas, o que fará com que ao menos 27 milhões de pessoas deixem de receber as novas parcelas, lembrando que ano passado o benefício foi pago a pouco mais de 67 milhões de pessoas.

De acordo com técnicos, a ideia é pagar somente quem realmente precisa do benefício, tendo em vista que no ano passado muitas pessoas que não faziam jus ao recebimento tiveram acesso as parcelas do governo.

Ainda de acordo com os técnicos, no ano passado não havia filtros suficientes que permitissem uma melhor checagem de quem deveria receber e caso aplicasse na época em questão, poderia atrasar os pagamentos que vinham sendo liberados.

Outro ponto que está sendo debatido é referente ao valor. Apesar de inúmeros Projetos de Lei que estão em trâmite pedindo a prorrogação do Auxílio Emergencial com valores de R$ 600 ou R$ 300 que eram os mesmos valores do ano passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, vem defendendo a liberação de uma nova rodada com valores entre R$ 200 e R$ 250.

Além disso, caso a medida fique nos valores aos quais Guedes vem defendendo o custo total do auxílio deve ser inferior aos R$ 50 bilhões, o que é extremamente significativo mediante ao total de R$ 320 bilhões gastos com o programa no ano passado, sob o risco de que liberar o auxílio com valores altos que significam custos altos seriam compensados aumentando os juros e a inflação.

 

Fonte: Ministério da Cidadania

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