DOE de 09/08/2018
Altera Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 21.400, de 10 de dezembro de 2002.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE, no uso das atribuições que lhe são conferidas nos termos do Art. 84, incisos V, VII e XXI, da Constituição Estadual; e de acordo com a Lei n° 7.950, de 29 de dezembro de 2014,
CONSIDERANDO o disposto no art. 82 da Lei n° 3.796, de 26 de dezembro de 1996, que dispõe quanto ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS;
CONSIDERANDO ainda o disposto nos Ajustes SINIEF 01, 02 e 04, todos de 03 de abril de 2018,
DECRETA:
Art. 1° O Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 21.400, de 10 de dezembro de 2002, passa a vigorar com a seguinte alteração:
“Art. 10. …
…
IV – relativamente às operações com mercadorias destinadas a demonstração e mostruário, observado o disposto nos artigos 495 a 498-J, deste Regulamento;
…
Art. 262-N. …
§ 1° O MDF-e pode ser encerrado de oficio pela administração tributária quando, ocorridas as situações descritas no caput, o contribuinte não tenha providenciado o encerramento ou, ainda, quando entender conveniente (Ajuste SINIEF 04/2018).
§ 2° Encerrado o MDF-e, a administração tributária que autorizou o evento de encerramento ou o tenha encerrado de oficio deverá disponibilizá-lo às tu dados federadas envolvidas (Ajuste SINIEF 04/2018).
…
Art. 328-C. A NF-e deverá ser emitida com base em leiaute estabelecido no MOC, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte, observadas as seguintes formalidades (Ajuste SINIEF 01/2018):
…
Art. 328-E. A transmissão do arquivo digital da NF-e deverá ser efetuada via Internet por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte (Ajuste SINIEF 01/2018).
…
Art. 328-M. …
…
§ 4° A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte (Afiaste SINIEF 01/2018).
…
Art. 328-M-A. …
…
§ 4° A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte (Ajuste SINIEF 01/2018).
…
CAPITULO IV
DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS MERCADORIAS PARA DEMONSTRAÇÃO E MOSTRUÁRIO
(Ajuste SINIEF 02/2018)
Art. 495. As operações com mercadorias destinadas a demonstração e mostruário devem observar o disposto neste Capítulo.
Art. 496. Considera-se demonstração a operação pela qual o contribuinte remete mercadorias a terceiros, em quantidade necessária para se conhecer o produto.
Art. 497. Considera-se operação com mostruário a remessa de amostra de mercadoria com valor comercial, a empregado ou representante, com o objetivo de estes apresentáreis: o produto aos seus potenciais clientes.
§ 1° Não se considera mostruário aquele formado por mais de uma peça com características idênticas, tais como: mesma cor, mesmo modelo, espessura, acabamento e numeração diferente.
§ 2° Na hipótese de produto formado por nitris de uma unidade, tais conto: meias, calçados, luvas, brincos, somente é considerado conto mostruário se composto apenas por uma unidade das partes que o compõem.
Art. 498. Fica suspenso o imposto incidente na salda de mercadoria remetida para demonstração, inclusive cora: destino a consumidor ou usuário final, condicionado ao retorno da mercadoria ao estabelecimento de origem em até 60 (sessenta dias), contados da data da saída.
§ 1° O disposto no caput abrange, inclusive, o recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual, previsto nos artigos 480-L a 480-U deste Regulamento.
§ 2° A suspensão compreende, também, a salda da mercadoria promovida pelo destinatário em retorno ao estabelecimento de origem.
§ 3° O imposto suspenso nos termos deste artigo deve ser exigido, cordame o caso, no momento em que ocorrer:
I – a transmissão da propriedade;
II – o decurso do prazo de que trata o capta sem que ocorra a transmissão da propriedade ou o retorno da mercadoria, sujeitando-se o recolhimento espontâneo à atualização monetária e aos acréscimos legais, na forma prevista no § 1° do art. 498-A deste Regulamento.
Art. 498-A. Na saída de mercadoria a titulo de demonstração, promovida por estabelecimento contribuinte, deve ser emitida Nota Fiscal, sem destaque do valor do Imposto, que deve conter, além dos demais requisitos as seguintes indicações:
I – cotizo natureza da operação: Remessa para Demonstração;
II – no campo do CFOP: o código 5.912 ou 6.912;
III – no impo relativo às Informações Adicionais as expressões: Mercadoria remetida para demonstração e Imposto suspenso nos termos dos artigos 498 a 498-A do RICMS/SE.
§ 1° Ocorrendo o decurso do prazo de que trata o inciso II do § 3° do art. 498 deste Regulamento, o remetente deve emitir outra Nota Fiscal com destaque do imposto, se devido, que além dos demais requisitas deve conter:
I – no carpo de identificação do destinatário: os dados do adquirente;
II – a referência da chave de acesso da Nota Fiscal original;
III – a expressão “Emitida nos tenros do art. 498-A deste Regulamento”.
§ 2° Se devido, o recolhimento do imposto, com atualização monetária e acréscimos legais, relativo:
I – à operação própria do remetente localizado neste Estado, deve ser recolhido mediante Documento de Arrecadação Estadual – DAE;
II – à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual, na hipótese de o destinatário ser consumidor final, deve ser feito:
a) quando se tratar de não contribuinte do ICMS:
1 – por meio da GNRE, conforme o disposto no art. 480-O deste Regulamento;
2 – mediante Documento de Arrecadação Estadual – DAE, quando o remetente for localizada neste Estado;
b) quando se tratar de contribuinte do ICM.% na fona definida na legislação da unidade federada de destino.
Art. 498-B. O estabelecimento que receber, em retorno, de pessoa natural ou jurídica não contribuinte ou não obrigada à emissão de documentos fiscais, mercadoria remetida para demonstração, nos termos do art. 498-A deste Regulamento, deve emitir Nota Fiscal relativa à mercadoria que retorna:
I – se dentro do prazo previsto no art. 498 deste Regulamento, sem destaque do imposto, que, além dos demais requisitos, deve conter:
a) como natureza da operação: Retorno de mercadoria remetida para Demonstração;
b) o campo CFOP: o código 1.913 ou 2.913;
c) a referência da chave de acesso da Nota Fiscal prevista no art. 498-A/RICMS/SE;
d) no campo relativo às Informações Adicionais, a expressão: “Imposto suspenso nos termos do art. 498/RICMS/SE;
II – se decorrido o prazo previsto no art. 498, com destaque do imposto, aplicando-se a mesma base de cálculo e a mesma alíquota constante da Nota Fiscal de que trata o § 1° do art. Art. 498-A, deste Regulamento contendo as informações ali previstas.
§ 1° Eventual recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual, nos termos da alínea “a” do inciso II do § 2° do art. 498-A deste Regulamento, deve ser objeto de restituição conforme disposto no art. 110 deste Regulamento.
§ 2° A Nota Fiscal de que trata artigo deve acompanhar a Mercadoria em seu retorno ao estabelecimento de origem.
Art. 498-C. O estabelecimento contribuinte ou qualquer outro obrigado à emissão de Nota Fiscal que remeter, em retorno ao estabelecimento de origem, mercadoria recebida para demonstração, deve emitir Nota Fiscal:
I – se dentro do prazo previsto no art. 498 deste Regulamento, sem destaque do imposto, que, além dos demais requisitos deve conter:
a) como natureza da operação: Retorno de Demonstração;
b) no campo do CFOP: o código 5.913 ou 6.913;
c) a referência da chave de acesso da Nota Fiscal pela qual tiver recebido a mercadoria em seu estabelecimento;
d) no campo relativo às Informações Adicionais; a expressão: “Imposto suspenso nos termos do art. 498/RICMS/SE
II – se decorrido o prazo previsto no art. 498, deste Regulamento com destaque do imposto, aplicando-se a mesma base de cálculo e a mesma alíquota constante da Nota Fiscal de que trata o § 1° do art. 498-A deste Regulamento, contendo as informações ali previstas.
Art. 498-D. Na transmissão da propriedade de mercadoria remetida para demonstração a qualquer pessoa natural ou jurídica não-contribuinte ou não obrigada à emissão de documentos fiscais, sem que tenha retornado ou não obrigada à emissão de documentos fiscais sem que tenha retornado ao estabelecimento de origem, o estabelecimento transmitente deve:
I – emitir Nota Fiscal, sem destaque do imposto, identificada como de entrada de mercadoria, que, além dos demais requisitos, deve conter:
a) como natureza da operação: “Entrada Simbólica em Retorno de Mercadoria remetida para Demonstração”;
b) no campo do CFOP: o código 1.949 ou 2.949;
c) a referência das chaves de acesso da Nota Fiscal emitida por ocasião da remessa p ara demonstração;
d) no campo relativo às Informações Adicionais, a expressão: “Imposto suspenso nos termos do art. 498/RICMS/SE;
II – emitir Nota Fiscal, com destaque do valor do imposto, que, além dos demais requisitos conter:
a) no campo de identificação do destinatário: os dados do adquirente;
b) o CFOP adequado à venda;
c) a referência da chave de acesso da nota fiscal da remessa para demonstração;
d) no campo relativo às Informações Adicionais: “Transmissão da Propriedade de mercadoria remetida para Demonstração”.
Art. 498-E. Na transmissão da propriedade de mercadoria remetida para demonstração a estabelecimento contribuinte ou qualquer outro obrigado à emissão de Nota Fiscal sem que tenha retornado ao estabelecimento de origem, deve-se observar as seguintes disposições:
I – o estabelecimento adquirente deve emitir Nota Fiscal sem destaque do valor do imposto, que, além dos demais requisitos, deve conter:
a) no campo de identificação do destinatário: os dados do estabelecimento de origem;
b) como natureza da operação: “Retorno Simbólico de Mercadoria em Demonstração”;
c) CFOP 5.949 ou 6.949;
d) a referência da chape de acesso da Nota Fiscal pela qual tiver recebido a mercadoria em seu estabelecimento;
e) no campo relativo às Informações Adicionais; a expressão: “Imposto suspenso nos termos do ara 498/RICMS/SE;
II – o estabelecimento transmitente deve emitir Nota Fiscal, com destaque do imposto, se devido, (pie, além dos demais requisitos; deve conter:
a) no campo de identificação do destinatário: os dados do adquirente;
b) o CFOP adequado à venda com destaque do valor do imposto;
c) a referência da chave de acesso da nota fiscal emitida por ocasião da remessa para demonstração;
d) no campo relativo às Informações Adicionais: Transmissão da Propriedade de mercadoria remetida para Demonstração.
Art. 498-F. Fica suspenso o imposto Incidente na saída de mercadoria remetida para mostruário, condicionado ao retorno da mercadoria ao estabelecimento de origem em até 90 (noventa dias), contados da data da saída, podendo ser prorrogado por igual período a critério da Superintendência de Gestão Tributária e não Tributária – SUPERGEST.
Parágrafo único. O disposto no caput abrange, inclusive, o recolhimento do (imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual previsto nos termos dos artigos 480-L a 480-U deste Regulamento.
Art. 498-G. Na salda de mercadoria a titulo de mostruário, o contribuinte dever emitir Nota Fiscal indicando como destinatário o seu empregado ou representante, sem destaque do imposto, que, além dos demais requisitos, deve conter:
I – no campo natureza da operação: Remessa de Mostruário;
II – no campo do CFOP: o código 5.912 ou 6.912;
III – no campo relativo às Informações Adicionais; a expressão: Imposto suspenso nos termos dos artigos 498-F e 498-G/RICMS/SE;
Parágrafo único. O trânsito de mercadoria destinada a mostruário, em todo o território nacional, deve ser efetuado com a Nota Fiscal prevista no capa desde que a mercadoria retorne ao estabelecimento de origem no prazo previsto neste artigo.
Art. 498-H. O disposto no art. 498-G deste Regulamento, aplica-se, ainda, na hipótese de remessa de mercadoria a serem utilizadas em treinamentos sobre o uso das mesmas; desde que a mercadoria retorne ao estabelecimento de origem no prazo previsto no art. 498-F deste Regulamento, que, além dos demais requisitos, deve conter:
I – no campo de identificação do destinatário: os dados do próprio remetente:
II – como natureza da operação: Remessa para Treinamento;
III – no campo do CFOP: o código 5.912 ou 6.912;
IV – no campo relativo às Informações Adicionais; o endereço dos locais de treinamento e a expressão: “Imposto suspenso nos termos nos termos dos artigos 498-F a 498-I/RICMS/SE;
Art. 498-I. No retorno dar mercadorias remetidas a titulo de mostruário ou treinamento, o contribuinte deve emitir Nota Fiscal relativa à entrada das mercadorias; que, além dos demais requisitos, deve conter:
I – no campo de identificação do destinatário: os dados do próprio emitente;
II – como natureza da operação: Retorno de Mostruário ou Retorno de Treinamento;
III – no campo do CFOP: o código 1.913 ou 2.913;
IV – a referência da chave de acesso da nota fiscal emitida por ocasião da remessa para mostruário ou treinamento;
V – no campo relativo às Informações Adicionais; o endereço dos locais de treinamento e a expressão: Imposto suspenso nos termos dos artigos 498-F a 498-I/RICMS/SE;
Art. 498-J. O disposto neste Capitulo aplica-se, no que couber, às operações:
a) com mercadorias isentas ou não tributadas;
b) efetuadas por contribuintes optantes do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – “Simples Nacional”.
…”(NR)
Art. 2° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo os a partir de 1° de junho de 2018, exceto em relação as alterações dos artigos 328-C, 328-E, 328-M e 328-M-A, na redação dada por este Decreto, que produz seus efeitos a partir de 04 de abril de 2018.
Aracaju, 08 de agosto de 2018; 197° da Independência e 130° da República.
BELIVALDO CHAGAS SILVA
Governador do Estado
ADEMÁRIO ALVES DE JESUS
Secretário de Estado da Fazenda
BENEDITO DE FIGUEIREDO
Secretário de Estado de Governo