DODF de 23/05/2018
O SECRETÁRIO DE ESTADO DAS CIDADES DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto n° 38.555, de 16 de outubro de 2017, que regulamenta a Lei n° 4.257, de dezembro de 2008,
RESOLVE:
Art. 1° O Termo de Autorização de Uso Provisória, previsto no Anexo VI, da Portaria n° 77, de 17 de setembro de 2017, passa a vigorar conforme Anexo Único desta Portaria.
Art. 2° Revogam-se as disposições ao contrário.
Art. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
HAMILTON SANTOS ESTEVES JÚNIOR
ANEXO ÚNICO
TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO PROVISÓRIA
Processo n° _____________.
Cláusula Primeira – Das Partes
O Distrito Federal, por meio da Secretaria Adjunta de Mobiliário Urbano e Apoio às Cidades da Secretaria de Estado das Cidades do Distrito Federal, representada, neste ato por _________________, na qualidade de Secretário Adjunto, com delegação de competência prevista no Decreto n° 38.555/2017, doravante denominado Autorizante, e de outro lado ____________________________________________________, portador do CPF n° _____________________ e RG _____________________, na qualidade de Autorizatário (a).
Cláusula Segunda – Do Procedimento
A presente autorização obedece aos termos do art. 48, da Lei Orgânica do Distrito Federal e do Decreto n° 38.555/2017.
Cláusula Terceira – Do Objeto
O Termo tem por objeto a autorização de uso para ___________________________ (quiosque/trailer), localizada na Região Administrativa de _______________________, com __________ m², para ________________ (indicar a atividade, produtos e materiais comercializados), conforme croqui.
Cláusula Quarta – Do prazo de vigência
O Termo terá vigência de 12 meses, a contar da data de sua assinatura, facultada sua prorrogação mediante manifestação escrita, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, observado o interesse da Administração e a legislação pertinente, ou até a realização do certame para a ocupação do espaço público por quiosque ou trailer, o que ocorrer primeiro.
Cláusula Quinta – Do preço público
O preço público pela ocupação da área pública identificada por____________________, será de R$ __________________________________ o metro quadrado, com valor total de R$_________________________________ mensais, corrigido anualmente com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC ou outro índice que vier a substituí-lo.
Cláusula Sexta – Do pagamento
6.1 A Agência de Fiscalização do Distrito Federal – AGEFIS emitirá documento de arrecadação pelo Sistema de Lançamento de Débitos da Secretaria de Estado de Fazenda, com o valor a ser recolhido, mediante código de arrecadação próprio.
6.2. O preço público a que se refere a cláusula anterior deve ser paga até o 5° (quinto) dia útil do mês subsequente à emissão da Autorização de Uso, sob pena de revogação.
6.3 – Em caso de atraso no pagamento do preço público de que trata o item anterior, serão acrescidos ao principal juro mensais de 1% (um por cento) e multa de 2% (dois por cento), mais atualização monetária.
Cláusula Sétima – Das obrigações e Responsabilidades da Autorizatária
A Autorizatária se obriga a:
I – trabalhar no quiosque apenas com materiais e produtos previstos no Termo de Autorização de uso;
II – manter conservada e limpa a área permitida e a área limite adjacente de até dez metros;
III – manter os equipamentos em bom estado de higiene e conservação;
III – manter acondicionado o lixo, de forma adequada para os fins de coleta, nos termos da legislação vigente;
IV – manter rigoroso asseio pessoal;
V – usar uniformes e equipamentos apropriados para a comercialização de produtos alimentícios, conforme legislação sanitária específica;
VI – manter exposto o preço do produto;
VII – manter registro da procedência dos produtos comercializados;
VIII – tratar com civilidade o cliente e o público em geral;
IX – manter balança aferida e nivelada, se for o caso;
X – respeitar o local demarcado para a instalação de seu quiosque;
XI – respeitar e cumprir o horário e dias de funcionamento para quiosques;
XII – adotar o modelo de equipamento definido pelo Poder Executivo, se houver;
XIII – colaborar com a fiscalização, prestando as informações solicitadas e apresentando os documentos pertinentes à atividade;
XIV – respeitar as normas de vigilância sanitária e as demais normas expedidas pelo órgão competente do Poder Executivo;
XV – recolher as taxas e preços públicos, no prazo estipulado na legislação em vigor;
XVI – apresentar os documentos exigidos sempre que solicitados pelos órgãos competentes;
XVII – manter os dados cadastrais atualizados;
XVIII – fazer, e manter, às suas expensas, durante a ocupação do quiosque, seguro contra incêndio, de cuja apólice conste, como beneficiário, o Distrito Federal;
XIX – realizar a imediata reparação dos danos verificados no quiosque, exceto os decorrentes de vicio de construção, devendo, neste caso, desde logo notificar o Distrito Federal;
XX – submeter à aprovação do Distrito Federal, os projetos relativos à reparação dos danos ocorridos, bem como os relativos às benfeitorias necessárias ao desenvolvimento da atividade a que se destina o quiosque;
XXI – restituir o quiosque, finda a autorização, no estado em que o recebeu, salvo as deteriorações decorrentes do seu uso normal;
XXII – consultar o Distrito Federal antes de proceder a qualquer alteração do quiosque objeto da autorização.
XXIII – manter a Licença de Funcionamento e demais documentos relativos ao quiosque em local visível;
XXIV – exercer exclusivamente as atividades previstas no Termo de Autorização de Uso Provisório e na Licença de Funcionamento;
XXV- obedecer às exigências de padronização impostas pelo autorizatário;
XXVI – utilizar exclusivamente a área autorizada;
XXVII – conservar o quiosque dentro das especificações previstas neste termo e na Lei n° 4.257/2008;
XXVIII – desenvolver pessoalmente a atividade licenciada;
XXIX – não vender bebidas alcoólicas nas proximidades de escolas, hospitais e repartições públicas;
XXX – arcar com as despesas de água, luz, telefone e outras decorrentes da instalação e do uso do quiosque ou da atividade desenvolvida;
XXXI – cumprir as normas de postura, de saúde pública, de segurança pública, de trânsito, de meio ambiente e outras estipuladas para cada tipo de atividade a ser exercida, nos termos da legislação específica.
Cláusula Oitava – Da Alteração
Toda e qualquer alteração deverá ser processada mediante a celebração de Termo Aditivo, vedada a alteração do objeto.
Cláusula Nona – Da Dissolução
A Autorização poderá ser dissolvida de comum acordo, bastando, para tanto, manifestação escrita de uma das partes, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, observadas as disposições deste Termo.
Cláusula Décima – Da Rescisão Unilateral
10.1 – O Distrito Federal poderá rescindir, unilateralmente, a Autorização, verificado o descumprimento de quaisquer das cláusulas constantes deste Termo, da legislação de regência, sem prejuízo das penalidades previstas na Lei n° 4.257/2008 e em sua regulamentação.
10.2 – A rescisão unilateral poderá ocorrer a qualquer tempo, a juízo do Distrito Federal, mediante revogação deste Termo, sem que assista à Autorizatária o direito à indenização de qualquer espécie, inclusive por benfeitorias ou acessões.
Cláusula Décima Primeira – Do Débitos para com a Fazenda Pública
Os débitos da Autorizatária para com o Distrito Federal, decorrentes ou não do ajuste, serão inscritos em Dívida Ativa e cobrados mediante execução na forma da legislação pertinente, podendo, quando for o caso, ensejar a rescisão unilateral do Termo.
Cláusula Décima Segunda – Da Publicidade
A eficácia da Autorização fica condicionada a sua divulgação, pela Secretaria de Estado das Cidades, por meio de publicação no Diário Oficial do Distrito Federal – DODF.
Cláusula Décima – Do Foro
Fica eleito o foro de Brasília, Distrito Federal, para dirimir quaisquer dúvidas relativas ao cumprimento do presente Termo.
Brasília, _____ de ___________ de 2018.
Pelo Distrito Federal:
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Pelo Autorizatário:
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