Poderão sacar o benefício trabalhadores privados nascidos em maio e junho e servidores públicos com finais de inscrição 8 e 9

O Ministério do Trabalho libera a partir desta quinta-feira (15) o pagamento do Abono Salarial do PIS/ Pasep ano-base 2016 para os trabalhadores da iniciativa privada nascidos nos meses de maio e junho. Também a partir dessa data serão pagos os servidores públicos com final da inscrição 8 e 9. Esse é o último lote de pagamento. Com isso, todos os trabalhadores que se enquadram na regra do abono terão o dinheiro do benefício liberado. O prazo final para o saque é 29 de junho. Depois dessa data, o recurso volta para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O ministro interino do Trabalho, Helton Yomura, lembra que o FAT é a fonte de pagamento do Abono Salarial e do Programa de Seguro-Desemprego. Portanto, o dinheiro que não for usado para pagar esses benefícios agora, será usado no pagamento de benefícios posteriores. “Os recursos do FAT são para os trabalhadores. Esse dinheiro do abono é um direito histórico e importante que foi conquistado. Portanto, não deixe de ver se tem direito ao benefício e, caso tenha, procure uma agência bancária e faça o saque”, reforça.

O Abono Salarial ano-base 2016 começou a ser pago em 27 de julho de 2017. Desde então, já foram pagos 17.978.582 de trabalhadores, o que representa 73,3% do total. Os valores sacados até agora somam mais de R$ 13,2 bilhões. Mas ainda há um valor superior a R$ 4,8 bilhões disponíveis.

O valor que cada trabalhador tem para receber é proporcional à quantidade de meses trabalhados formalmente no ano-base e varia de R$ 80 a R$ 954. Quem trabalhou durante todo o ano recebe o valor cheio. Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo. E assim sucessivamente.  Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro na Caixa. Para os funcionários públicos, a referência é o Banco do Brasil.


SAIBA MAIS
 

Quem tem direito ao Abono Salarial:

Para ter direito ao benefício é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos um mês em 2016 com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador tinha de estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

 

Fonte: MTE – Ministério do Trabalho e Emprego