Brasil gera 184.140 novos postos de trabalho formal no mês; o setor de serviços foi o grande destaque

saldo do emprego com carteira assinada em março de 2021 ficou positivo em 184.140 postos de trabalho. Os números são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado, nesta quarta-feira (28/4), pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, em entrevista coletiva com a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes. É o terceiro mês consecutivo de saldo positivo.

O resultado, decorrente de 1.608.007 admissões e 1.423.867 desligamentos, é mais um que reafirma a retomada do crescimento econômico. “Temos excelentes notícias da Economia. Todos os setores criaram empregos e todas as regiões criaram empregos”, afirmou o ministro Paulo Guedes.

“O grande destaque é sobre o setor que foi mais golpeado durante a pandemia – o setor de serviço, ressaltou Paulo Guedes, destacando que dos mais de 184 mil empregos gerados, praticamente metade, 95 mil, foram empregos criados por este setor. “O último setor que estava no chão se levantou. A economia brasileira segue criando empregos”, disse.

O ministro reiterou sua defesa da vacinação em massa como forma de possibilitar um retorno seguro ao trabalho. “Vamos cuidar da saúde e voltar ao trabalho vacinados”.

De janeiro a março foi registrado saldo de 837.074 empregos, decorrente de 4.940.568 admissões e 4.103.494 desligamentos. O estoque de empregos formais no país chegou a 40.200.042 vínculos empregatícios, o que representa uma variação de 0,46% em relação ao mês anterior.

Setores

No mês de março de 2021, todos os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo. O setor serviços foi o grande destaque, com a geração de 95.553 novos postos de trabalho formais, distribuído principalmente nas atividades de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

A indústria apresentou o segundo melhor saldo com a criação de 42.150 novas vagas de emprego. Já o terceiro maior crescimento do emprego formal ocorreu na indústria da transformação, com saldo de 39.547 postos de trabalho formais.

Regiões

As cinco regiões do país tiveram saldo positivo em março com destaques para o Sudeste com a geração de 103.935 novos postos e o Sul, com alta de 0,66% e +49.998 novas vagas de emprego com carteira assinada.

No Centro-Oeste, a alta foi de 0,49% e +16.559 novas vagas; no Norte, 8.944 postos; enquanto o Nordeste gerou 4.790 postos de trabalho.

Em relação aos estados, 23 das 27 unidades federativas registraram saldos positivos. Os destaques foram São Paulo (50.940 postos), Minas Gerais (35.592) e Santa Catarina (20.729 postos). As unidades com maior variação relativa em relação ao estoque do mês anterior foram Mato Grosso do Sul (5.152 postos, +0,95%); Santa Catarina (+0,93%) e Minas Gerais (+0,84%).

Modernização trabalhista

Em março de 2021, houve 18.423 admissões e 12.897 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 5.526 empregos, envolvendo 4.068 estabelecimentos contratantes. Um total de 213 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo de 2.783 postos de trabalho no mês, resultado de 19.704 admissões e 16.921 desligamentos. No período, a movimentação envolveu 8.077 estabelecimentos contratantes e 89 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

No mesmo período houve 17.301 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 11.703 estabelecimentos, em um universo de 10.813 empresas. Vinte e nove empregados realizaram mais de um desligamento mediante acordo com o empregador.

Fonte: Ministério da Economia

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