Na nota, a Receita afirma que o ministro não está sob fiscalização e que o pedido de informações se refere ao pagamento de serviços médicos a determinado profissional médico, que está sendo fiscalizado.
“Trata-se de um procedimento comum de circularização de informações durante o procedimento de auditoria, que, para eventual exigência tributária, no caso concreto, sobre rendimentos não declarados pelo profissional médico dependem das provas, que necessariamente são obtidas junto a terceiros”, diz a nota.
Na nota, a Receita afirma ainda que, atualmente, há mais de 10 mil procedimentos de diligências destinados a buscar informações
de terceiros, que não se confundem com fiscalizações e que não distingue CPFs ou CNPJs, realizando um trabalho exclusivamente técnico e impessoal.
Entretanto, as investigações secretas conduzidas pela Receita, conforme noticiado pela ConJur em fevereiro, provam que isso é mentira. De acordo com a “Nota Copes 48”, que instituiu o grupo especial de investigações, ele tem a atribuição de “identificação de indícios de crimes contra a ordem tributária, corrupção e lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores envolvendo agentes públicos”. Ou seja, investigando pessoas físicas específicas.
Fonte: Conjur